Antes de participar do jantar festivo de 15 anos de instalação da Associação dos Homens de Negócio do Evangelho Pleno (Adhonep) em Brusque, o pugilista Acelino Popó Freitas (32), conversou com o repórter Jaison Lorencetti sobre espiritualidade, a carreira e a dor ao abandonar os ringues por falta de patrocínio. “Fiz o que pude pelo meu País”, disse. Atualmente o boxer se dedica a promoções de eventos envolvendo o pugilismo e a ações sociais na Bahia. Popó começou a treinar aos 14 anos por influência do irmão mais velho, Luís Cláudio, também boxeador. Fez 81 lutas como amador e perdeu apenas três, conquistando em 1995 a medalha de prata nos Jogos Pan-americanos de Mar del Plata (Argentina). Em oito anos sua trajetória foi marcada por vitórias retumbantes. Popó chegou a bater recorde com 29 nocautes em 29 lutas. É um recorde que nem Mike Tyson, em seu fulminante início de carreira, conseguiu. Como profissional Popó participou de 40 combates, conquistando 38 vitórias - sendo 32 por knockout - e quatro títulos mundiais: campeão Mundial pela WBO (Leve), em 2006; campeão Mundial pela WBO (Leve), em 2004; campeão Mundial pela AMB (Super Pena), em 2002; campeão Mundial pela WBO (Super Pena), em 1999; Super Campeão pela WBO, título concedido por defender dez vezes o cinturão da Organização. Acelino Popó Freitas também foi campeão Brasileiro dos Super Penas, em 1998; campeão do Mundo Hispano, em 1996; medalha de prata no Pan-americano de Mar del Plata, em 1995; e, campeão Brasileiro, pentacampeão baiano e tricampeão Norte-Nordeste.